Está certo. Grêmio e Palmeiras são dois clubes de tradição, os
gaúchos se orgulham de quatro Copas do Brasil em seis finais, os
paulistas têm um título em duas finais, ambos dispõe de técnicos
pesos-pesados e, portanto, favoritismo numa hora dessa é armadilha.
Está certo. Quatro profissionais disseram isso. Mário Sérgio, Adilson
Batista, Luiz Carlos Goiano e Valdir Espinosa refutam um favorito na
primeira semifinal da competição, amanhã, às 21h50min, no Olímpico. Mas
todos eles garantem: o Grêmio está bem melhor. Muito melhor.
Com exceção do técnico Adilson Batista, que evita comparações e
considera o clássico um "jogo de iguais" devido à história, os demais
destrincham os 22 jogadores da semifinal e só flagram vantagens para o
Grêmio, do Victor ao André Luiz. A rigor, Mário Sérgio vê grande dose
qualidade técnica no Grêmio e uma exagerada margem de tensão no
Palmeiras.
– A Copa do Brasil é o que resta ao Luiz Felipe e seus jogadores: é
difícil competir assim, a cobrança pega, a torcida exige e o resultado
tem de ser um só – comenta Mário Sérgio.
– O time do Grêmio está certinho, tem mais qualidade e mais ajustado
neste momento, embora seja necessário respeitar Felipão – analisa Luiz
Carlos Goiano.
– Além da equipe mais equilibrada, nesta hora a torcida pesa muito.
Ela vai a campo pensando em Kleber no segundo tempo e isso, acreditem,
passa para dentro de campo – diz Valdir Espinosa.
Dissecando time por time, fica evidente a vantagem técnica do Grêmio,
seja por jogador ou por setor. Pode-se dizer que isto significa
favoritismo. Mas essa é uma palavra repudiada por profissionais quando
se encontram dois times de tamanha grandeza. Eis as comparações:
ZH GRÊMIO
Nenhum comentário:
Postar um comentário