Luxemburgo mal chegou a Porto Alegre e já precisou lidar com uma espécie de polêmica disseminada pela imprensa da capital gaúcha.
Afinal, o treinador foi apresentado na última quinta-feira como novo técnico do Grêmio mostrando aos repórteres, ao lado do presidente Paulo Odone, a camisa 23 do clube.
Curiosamente, 23 é o número da legenda do partido de Paulo Odone, deputado estadual pelo PPS. E daí surgiu a polêmica: teria o presidente do clube utilizado a apresentação de Luxemburgo com um viés político nas entrelinhas?
Em seu blog, Vanderlei Luxemburgo publicou no início da tarde desta sexta-feira uma resposta aos debates que se formaram sobre o "número 23". Ele atribuiu a escolha à falta do número da sorte - o 33 - entre as camisas "sem dono" no Grêmio em 2012:
- Lamentável algumas pessoas quererem associar o número da camisa escolhida em minha apresentação com outro tipo de situação. Sr. Verardi, que é superintendente há 46 anos no Grêmio, me perguntou se eu tinha preferência por algum número em minha apresentação e eu disse que era o 33. Ele disse que este número já estava ocupado e escolhi 23 porque a soma dá 5, um número que me traz sorte. Esta é a pura e clara realidade do fato. OBS – Antes que me questionem, tanto a soma que dá 6 como a que dá 5 me dão sorte - diz o texto.
O problema é que, a partir da explicação de Luxemburgo, o debate deve persistir. Isso porque o número 33 tem realmente dono (o lateral-direito Edilson), mas o número 23 também está ocupado (pelo lateral-esquerdo Bruno Collaço). Até o 30, o único número vago é o 24.
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